terça-feira, julho 06, 2010

Fogo de artifácio e água às mijinhas


Está calor, c*ralho!

Desculpem, não tinha reparado que estavam aí. A festa-que-não-foi-festa-porque-este-ano-não- há-festa-mas-há-sempre-dinheiro-para-uns-foguetes já acabou, o mundial está-se a acabar... são joão, são joão, dá-me um balão para eu desertar deste azar em viver aqui.


Na-Fafipa-que-não-foi-Fafipa-mas-há-marchas-à-mesma gastou-se, como é da praxe, dinheiro em foguetório e marcharedo pegado. Gostava de saber o que se poderia fazer no Lord com metade da verba gasta naquele espectáculo de "águas dançantes" que mais parecia uma mangueira possuída por artes más ou uma pichota com espasmos. Ao ver o fogo de artifácio na praça chíchara só me passava pela cabeça que o melhor lugar para soltar o fogo era na Rua Conselheiro Furtado dos Santos, mas devia ser fogo preso...


Com o estertor da Fafipa-que-agora-não-é-fafipa, cujo único aliciante foi, como é habitual, a marcha de Maçãs de Dona Maria, pergunto-me quando é que se fará luz naquelas cabecinhas pensadoras e se investirá a sério no único cartão de visita a nível de certames e festejos na nossa terra: o Lord of the Afflites.


Até chegar esse momento, e se gastar nos arcos populares das freguesias um décimo do que se gasta em alfaiataria para as marchas (um espectáculo copiado de Lisboa que nada tem de tradicional, ao contrário dos arcos de Maçãs) continuará a ter de ser o povo de Maçãs a, com o seu brio e carolice, levantar a maior festa da região, atraíndo gente de toda a parte e também alguma bicheza chíchara.


Já falta pouco pó Lord, valha-nos isso...