Confrarias...

Longe vai o tempo em que as pessoas trabalhavam. Assim dito parece um tanto ou quanto agressivo, vou tentar amaciar a coisa. Ainda me lembro quando havia realmente que fazer. Parece que não melhorei muito desde a afirmação anterior. Fazer o que, já está, já está!
Recebi hoje mais um punhado de areia nos olhos, a confraria do chicharo. Que bom, enquanto os donos da cadeira abastecem as entranhas com fartas jarradas de vinho e comes e bebes à descrição eu abasteço o meu dom de piloto na chicane que vai para a Várzea e vou a banhos à fluvial, pronto lá estou eu a ser bruto. Desculpem-me mas não posso fazer mais nada, quando há tanto trabalho para fazer enerva-me que nos distraiam com fait-divers. O grupo do costume já todos sabiam quem eram e o que (não) faziam, o meu dever é enaltecer a trupe, ao menos agora já dá para os distinguir pelas vestes, o critério de tão exclusivo grupo eu desconheço e também não faço questão de saber. Só sei é que quando disserem que não há dinheiro já sei o que lhe vou responder...
Maçanenses uni-vos! Andam a meter-nos a mão no bolso, basta entrar na chicharolandia e observar a quantidade apenas possível de ser apelidada de "parva" de dinheiro gasto em mobiliário urbano para facilmente se perceberem as assimetrias que dai vão surgir.
O concelho é um todo, não é marca registada da vila de Alvaiázere.


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