domingo, agosto 06, 2006


Se há coisa que toda a gente pergunta é por que raio não passou a Volta a Portugal em Maçãs de D.ª Maria. Pois bem, o MSM como representante (i)legal de toda a soberania Maçanense e por demais conhecedor da sua Sábia Vontade recebeu em primeiro lugar um convite que pode mais ser considerado uma imploração pedindo que se autoriza-se a realização de uma etapa na nossa Gloriosa Nação. A verdade é que, como todos concordam, a passagem por Maçãs não se pode considerar suficiente para uma etapa, antes uma volta completa e seria impossível deixa-los passar na Faixa de Gaze pois o exército está treinado para abater qualquer alma de tente passar dispondo para isso de um detector do “mui nobre sangue Maçanense”. Optou-se então pela realização de uma prova complementar destinada aos verdadeiros ases do ciclismo intercontinental. A prova é composta por etapas de primeiríssima, uma vez que é disso que se trata Maçãs, composta por várias contagens de montanha e chegadas ao sprint nem que seja aos matraquilhos do Gosma. Das várias participações destaca-se o trepador nigeriano Bi Ciclete, o sprinter patagonês Vaipóreino Kepassar e o distinguido campeão Bate Nelas que tem estado brilhante nesta época.
As paragens obrigatórias estendem-se desde o Patrício até aos Lagos pausas essas propícias ao descanso e ao levantamento mínico. Pede-se aos espectadores que se arredem para o lado especialmente quando virem o patagonês a abrir um rego no alcatrão. Se o rego estiver a ser aberto com o queixal então fujam que ele é louco. Já sabem que a comissão de festas não se responsabiliza pelas lérias do costume e pede-se ao Hugo, aquele gajo que caiu numa fossa na escola de Alvaiázere, que deixe ficar a bicicleta em casa sob pena de ser amarrado a um pinheiro até ao fim da realização da prova.