quinta-feira, janeiro 26, 2006

Nós por cá tudo mais ou menos…

Começo por dar uma palavra de apoio ao gajo que se mandou contra um poste do ramal de Maçãs pois provou que ainda se fazem estruturas resistentes e que eles servem para mais do que a simples iluminação. Depois agradeço aqui ao cavaco a gentileza que fez em tornar a minha casa um pouco mais quente, que seria de mim sem a minha fogueira.
Entretanto parece que o novo Presidente da Câmara já começou a revolução, ainda bem, parece que agora não temos de estar cinco minutos à espera que alguém se levante da cadeira para nos atender na secretaria da Câmara, finalmente alguém os pôs a trabalhar… Coitadinhos! Parece que a maior parte deles nem sabia que lá estavam para servir os cidadãos e o restante nem sabia o que eram cidadãos. A esta revolução eu baptizo de “Revolução do Pé da Serra”. Porquê? Não sei, apeteceu-me creio eu. Já só falta a grua para carregar com as pessoas sem curso de alpinismo para dizer que já começa a ser uma Câmara vocacionada para servir a população. Corajoso… Finalmente existe mais um carro para a recolha do lixo no concelho muito durou o outro segundo as minhas contas mais de vinte anos… Foi boa aquisição pois lá que durou… durou. Finalmente alguém reparou que entre comprar um veículo novo e alugar um a diferença estava na propriedade, ao menos já temos mais um.
Como nem tudo são rosas se não existisse a construção do Centro Multiusos na capital poderia dizer que estávamos parados no desenvolvimento. Os miúdos que andam na pré-escola continuam a fazer escalada para as aulas e os pais rezam que os seus netos um dia tenham um futuro melhor. Como já sou um pouco crescido do edifício só me lembro da altura em que era escola de música. Uma casa de banho sei que tinha agora acho que também tem uma escada para acesso ao rés-do-chão imagino o esforço da professora. A ela o MSM dedica um espaço na praça para a edificação de um memorial à paciência. Quanto ao resto dos imóveis abandonados e em risco de cair eu insisto: blá, blá, blá.
Por hoje chega de dizer mal, até disse muito de bem. Fica apenas a ideia de que se os Maçanense fossem aquilo que se diz com toda a certeza que hoje seríamos uma vila melhor. A falta de manifestação de uns é a sobrevivência de outros. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, razão tinham aqueles que bateram o pé aquando da anexação de Maçãs ao concelho de Alvaiázere. Se pertencesse a Figueiró ou a Chão de Couce o futuro poderia não ser melhor mas pior não era de certeza. E não eu não sou sempre do “bota abaixo”. Beijinhos às primas.
Cumps