terça-feira, abril 13, 2010

Nós por cá todos… Na mesma…

Cada vez é mais complicado ser criativo. O esforço para arrancar uma nova ideia, falar do que não é feito, enfim, encontrar algo que nos dê motivo para depositar aqui alguns dos nossos piores juízos começa a ser muito mais complicado. Logicamente que o motivo para tal acontecimento não é o que todos esperávamos, antes o contrário. Está tudo na mesma, parado. Alguém hibernou e não fui eu. As estradas estão na mesma miséria que estavam no ano passado, o Armazém já até as letras do cartaz estão a sumir, não vou continuar a enumerar a colecção de cancros que aqui nos foi depositada pois estou cansado de ser repetitivo.
Confesso que gostaria de estar ao corrente dos motivos de toda esta trapalhada autárquica mas infelizmente não estou. Ninguém está, fica tudo secretamente guardado nas catacumbas da CMA, pouco interessa o parecer do povo, pouco interessa a informação, recorda-me uma expressão de outro tempo do género o povo quer-se é burro. Ocupado, o polvo está ocupado em estender os tentáculos. Confiava mais isto a um computador em modo automático do que à toda a colecção junta de cromos que concorreram à cadeira do poder. É a sorte de viver aqui, não ter ninguém a viver cá capaz de administrar para o povo, com uma visão ampla da coisa, por isso é que nunca passámos da pequenez. A petisqueira ao longo dos tempos provou ser mais apelativa do que uma gestão competente, a incompetência para governar isto numa perspectiva de futuro levou-nos a tudo isto. Salve-se quem puder que o Trindade já lá vai.

Isto é a conversa do costume. É o façam alguma coisa por amor do Cristo, é virem-se para cá. Precisamos urgentemente de um D. Sebastião porque isto não vai lá sem milagres. Tenho pena.


Cumps