Literatura higiénico-democrática
Chegámos à recta final das eleições para o rectângulo e nenhum dos principais candidatos conseguiu visitar a nossa nação e territórios limitrofes.
O MSM deliberou reescrever a obra que apresentamos, com todo o respeito pelo autor, mantendo o titulo pois parece o mais indicado para caracterizar o que realmente representa esta região para quem vive lá longe e diz que decide por nós.
Aliás, pensamos mesmo que "Os Cus de Judas" devia ser a designação atribuida a uma regiao que venha a ser criada mas devidamente desinfectada.
Num pensamento simplista, como quem coça o rabo, podemos concluir que, por um lado, quem tem cá votos certos pensa que nao precisa de aparecer, e, por outro lado, quem nunca ganha ca votos tambem pensa que nao vale a pena o esforço.
Deste modo, quem quiser que vá ao beija mão num jantar qualquer, obviamente num local mais importante do ponto de vista eleitoral, porque cá so chegam os ecos da campanha atraves dos meios de comunicaçao social(lista) (ou ) democrata.
Na verdade, surge sempre a duvida cavaquista: será que alguem nos escuta?
Acredita-se que não e julga-se que quem tem responsabilidades na politica local deveria reivindicar junto dos seus partidos um caderno de encargos para que estes, caso formem governo, nao limpem o rabo às promessas feitas.
Porém, tudo seria mais democrático se as legislativas fossem consideradas localmente como algo de decisivo para o nosso futuro, coisa que, como podemos comprovar nesta visão da Terra de Al (vejam a parte de Leiria), ainda é visto como "uma espécie de realidade virtual ".
E depois queixem-se que nao passam de cromos...
Tenho dito.