terça-feira, setembro 02, 2008

Desvio para Maçãs de Dona Maria

Vagueando pela oceano sem fim chamado Internet, encontramos sempre um relato dedicado à nossa nação ou às suas gentes.
Neste post (clique ó sax favor) poderão vislumbrar uma breve passagem de alguém que nos visitou no passado recente, sendo que, a pensar nos mais entusiastas ou para quem conhece o autor de tão interessante post, deixamos aqui o texto que o acompanha.
Com a chancela do MSM:
"Sempre que nos dirigimos a Norte, antes de Leiria, passamos por uma placa indicativa de desvio para Maçãs de Dona Maria. Só o nome é delicioso. Maçãs de Dona Maria. Eu e Marido dizemos quase em uníssono: Olha, a terra da dra. Regina.
Esta Senhora, comandou os destinos duma secção de um Serviço no IPO de Lisboa, desde que nós nos lembremos. Foi a 'Chefe' de Marido até se reformar, há alguns anos. Nunca mais soubemos dela. Mas está viva e a mexer. Saúde, dra. Regina!!! Em 1974, ofereceu-nos como prenda de casamento a estadia no seu apartamento em Monte Gordo. Durante uma semana. A nossa Lua-de-Mel foi lá. Posso afirmar que nunca esqueceremos esta senhora, por esta e por outras razões, numa convivência amigável em Serviço, durante cerca de 30 anos. Bem haja.
Sabemos que é natural de Maçãs de Dona Maria e que a sua família era proprietária da única Farmácia existente na vila. Nunca Marido se lembrou de cortar à direita para visitar Maçãs de Dona Maria, tal é o seu desejo de abreviar o caminho para a Serra. Mas desta vez, qual não foi o meu espanto, virou quando apareceu a placa indicativa para a Vila. Fiquei muito contente por isso. Aliás, se eu guiasse, nunca faria uma directa. Aproveitaria a viagem e conheceria um pouco mais de Portugal. Mas como tenho motorista ... ele é quem sabe, ele é quem manda, eu sou apenas 'uma' mulher, como canta o poema.
Encontrámos uma farmácia num edifício remodelado (1ª foto). O que as outras 4 fotos que cliquei mostram, é um local antigo, com história e calmo. Cheira bem. Há um som de passarinhos no ar. Ainda não eram 9 horas da manhã e não se via ninguém. Apetecia sentar e ficar um pouco, naquela manhã de 25 de Abril solarenga. Mas o nosso destino era outro e ainda faltavam alguns quilómetros para viajar.
Bonita a sua terra, dra. Regina Santos. Até que enfim, a visitámos."