domingo, outubro 07, 2007

Orgulhosamente contra

Todo eu sou felicidade neste momento, acabei de torrar 75 cêntimos no pasquim da terra de Al, claro que ao fim de meia dúzia de segundos me apeteceu devolve-lo mas aguento, afinal não é todos os dias que temos acesso a uma bíblia da informação como esta. É claro que mais contente fiquei por ler que uma distinta Maçanense publicou mais um livro, nada me espanta afinal esta terra é de gente sábia, estamos predestinados a ser grandes, observe-se que as únicas individualidades reconhecidas e publicamente agraciadas nos paços da chicharolandia foram Maçanenses e se não fosse o lobby do Pé da Serra penso que estaríamos agora em condições de nacionalizar a sede da autarquia e abrir lá uma loja chinesa. Voltando ao que interessa pena tenho eu (e não sou o único) que a Sra. Otilina Silva não tenha podido fazer o lançamento do livro na sua terra tendo sido empurrada para a casa da cultura, é mais uma estratégia, a da centralização em tempos de descentralização. Temos pena e consta que a Senhora também.
Em tempos de chicharos quem tem coragem para pedir tremoços é rei! Este é o mote. Somos um concelho fixe, prova disso é a festa que se viu nestes dias, os mouros montaram tendas e chamaram bandas muito à frente. Pouco interessa se o Dr. Paulo Morgado consegue puxar o IC3 para si, pouco interessa se não há emprego que nos acuda, se há festas nós estamos lá! Aliás, eu até mudaria o slogan para a “Capital da Festa e do Chicharo também, mas menos”.
Parece que o nosso alcaide se desfaz em esforços para que Alvaiázere tenha um acesso ao IC3 que sirva os interesses mouros, como não podia deixar de ser o MSM está contra. A tristeza do presidente neste caso é a nossa alegria, um ramal de acesso ao IC3 que seja próximo de Maçãs é, quanto a nós, a única solução, a outra nem merece ponderação, se eles se orgulham do deserto que aquela terra é nós não como tal venha um acesso para cá. Não queremos ser capital de coisa nenhuma, queremos é condições para poder trabalhar e um PDM revisto que retire da Relvas a zona industrial mais cómica que o Sr. Cristo à terra deitou e o coloque estrategicamente junto à estrada que tanto se fala. A comissão de festas agradece.