Em vias de fossilização
É de admirar que um monumento com tal elevado gabarito, de tão majestosa importância arquitectónico-pictórica, de tão profunda vestustez e elevação estilística, com tão rico património a nível da flora, com espécies raras de Urtica dioica (também conhecidas como urtigas) - o IPPAR demore mais de nove anos para classificar o cemitério velho.
Se algum dia for classificado, já não será o cemitério velho, será mais um "cemitériossauro".
Isto é ainda mais grave que o afundamento do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Isto é mais preocupante que as gravuras rupestres do Vale do Côa. Isto é... de bradar aos céus...
Se ao menos existisse no concelho alguma associação de defesa do património que nos acudisse, perante este lamentável atraso... Será preciso chamar a SIC, para virem logo a correr?