segunda-feira, dezembro 19, 2005

Já alguém reparou que vem ai o Natal?

Sinistra vontade a minha de tentar ser sempre pessimista. O Natal como sempre começa cada vez mais cedo, desde o início de Novembro que somos bombardeados por anúncios publicitários que fazem os spots de pensos higiénicos terem uma lógica real. Maçãs tal como sempre preparou-se para o Natal crises à parte todos tem dinheiro para comprar de tudo, são raras as crianças que não tem uma consola de jogos, quem não tem há de receber e quem não receber, paciência, vão jogar a casa dos amigos. Sem querer ser nostálgico no meu tempo é que era, se recebesse uma bola era fantástico pois era na rua que brincávamos, com futeboladas em qualquer sitio desde que com espaço suficiente.

No Natal gostava que Maçãs recebesse algumas coisas. Gostava que recebesse um remendo no alcatrão mesmo junto à rotunda e um pouco mas a baixo. Gostava que o Armazém tivesse uma solução diferente da de cair para o chão. Gostava que o Multibanco tivesse realmente dinheiro. Gostava que a Igreja e a Junta encontrassem uma solução para a iluminação da Igreja, e para já chegava...

Devo então acabar por pedir uma coisa diferente do habitual bacalhau cozido com batatas e couves na ceia de Natal, inovem, à tanta comida e tão boa que não vejo necessidade de continuar a comer aquilo que no tempo do Salazar era considerada uma iguaria apreciável apenas uma vez por ano, vivas ao marisco e à picanha. Assim seria um Natal feliz ou em alternativa um feliz Natal.

Porque o MSM é alternativa a todos os hábitos consideramos que a árvore de Natal deveria ser substituída por uma indivídua russa esbelta e coberta unicamente de luzes de Natal ao menos sempre era diferente de olhar para um pinheiro a piscar num canto da sala, é o que eu acho.

Cumps