Ai se houvesse uma politica florestal…
Maçãs encontra-se novamente em chamas, é triste olhar para as serras despidas de vida, não consigo entender o que leva á piromania, mas sei como acabar com ela. Bastava castigar os culpados exemplarmente, já que possuem uma doença grave deveriam passar o resto da vida com pulseiras electrónicas.
O flagelo dos incêndios é preocupante, cabe a nós proprietários cuidarmos do que é nosso e não estarmos constantemente á espera que sejam os bombeiros a faze-lo por nós. A formação de cooperativas florestais é benéfica e de salutar pois os proprietários de pequenas propriedades são cada vez mais, sendo assim impossível implantar uma verdadeira politica florestal, a solução passa por juntá-los todos como um único caindo a responsabilidade da limpeza e organização florestal na cooperativa. Todos tinham a ganhar os proprietários que não perdiam fortunas com os incêndios e os nossos corações que deixariam de sofrer as habituais arritmias veraneantes. É óbvio que é necessário um empurrão, cabe ás autarquias criar as condições e não é isso que se observa os cargos ocupados acarretam responsabilidades os jobs for the boys são outro flagelo que impede que os gabinetes funcionem. O único plano para o combate aos incêndios neste momento é chamar os bombeiros.
Porque é que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia não criam mini brigadas de vigia com base no voluntariado, ofereçam as condições. É estranho continuar-se a depender dos programas de ocupação de tempos livres. Arranjem umas bicicletas, walkie talkies e material para vigia e mandem os miúdos passearem para as matas. É uma ideia que creio estar implementada em alguns concelhos.
Basta de assistirmos e lamentar-nos porque para o ano volta a repetir-se a mesma coisa. Está na altura das pessoas que estão no poder começarem a usá-lo, protejam-se as matas pois elas são um dos nossos rendimentos. No meio de tanta palavra só me resta assistir com a certeza de que para o ano tudo se repetirá.
Cumps
Um forte abraço a todos os que se batem para minimizar os estragos.