I love MOINA
Um gambuzino, mesmo sendo um ser mitológico, gosta de fazer as suas incursões pela vida prosaica e mundana, acercando-se amiúde de tabernáculos e casas de diversão nocturna. Ora eu, espécime afoito a fluxos e trocas de fluidos, gosto também de participar em alguns devaneios mais excessivos, ou como se diz em bom maçanense : ANDAR NA MOINA.
Andar na moina é uma actividade multi-secular, e com raízes bem vincadas na nossa civilização. Não gostassem os romanos tanto de andar na rambóia e a Lusitânea ainda hoje falaria latim. Mas enfim, isso são outras estórias...
Vem este devaneio a propósito de mais uma FAFIPA. Melhor seria se mudassem a nomenclatura para PAPITA, tal a quantidade de espécimes do sexo feminino com idade inferior à legalmente necessária para estar habilitado à condução de veículos das classe B com a jinga aos saltos... A bem dizer, topa-se com algumas que ainda há uns dias gostavam de andar bicicleta, mas hoje preferem ser a bicicleta...
Como dizia o outro, the times, they are a´changing...
Não sei se o caro leitor já se terá apercebido, ocupado que está a coçar a micose cibernética, mas este gambuzino hoje está um pouco filosófico.
Sim, porque não podemos nós, seres mitológicos, dar a nossa incursãozinha pelo mundo real?
A última conclusão a que cheguei, embrenhado nestes pensamentos tão profundos, foi a seguinte, enquanto emborcava mais uma MINI, mai-los tremoços:
O único defeito da FAFIPA (para além de ser uma descamisada do caraças, pior que um arraial) é ter muito alvaiazerenses...