quarta-feira, maio 25, 2005

Aí travão!

Muito me orgulha saber que o MSM é um espaço onde se encontram desde canhotos a destros, isto é, de esquerdistas radicais a nacionalistas. Não venho em defesa da honra nem sequer em defesa dos imigrantes. Confesso que após uma leitura mais pormenorizada consegui entender as interpretações dos vários comentadores, excepção feita ao leitor do PNR, o qual não critico antes agradeço o seu contributo para a democracia, cada um tem as opções politicas que quiser, faz parte da liberdade.

Não tenho nenhum tipo de preconceito contra os emigrantes, como qualquer um tenho familiares emigrados e como devem imaginar não os abomino por esse motivo mas, felizmente (para mim) são o exemplo perfeito do amor á sua terra, aos seus amigos e á sua família. Vejo neles um patriotismo que me espanta, parece que fazem um trato, esquecem o país de onde vêm, a língua, os costumes e como que por instinto passam as suas férias “á Português”. Para a nossa tristeza, o que se observa na maior parte das vezes, tem-se visto uma degradação da relação do que representa a sua terra natal para eles próprios.

Conhecendo as condições em que muitos trabalham, como conheço, parece totalmente descabido vê-los a fazerem por mostrar uma realidade totalmente diferente, pois se estivessem tão bem como demonstram estar de certeza que já tinham regressado a Portugal, pois a maioria nem sequer essa língua universal que é o “estrangeiro” sabem falar, quanto mais escrever. Este ano sei que em Agosto as conversas de café serão do tipo: na França é que é bom… o que repúdio veemente e só porque legalmente não me foi reconhecido o direito a matar por vontade própria é que não abato a tiro todos os que inferiorizam o país que os recebe com saudade.

No Verão venham cá esses ossos, portem-se bem e recebam um pouco do espírito adjacente a este blogue: Tenham orgulho de ser Maçanenses, sintam como é bom passado tanto tempo voltar a subir o ramal de Maçãs e sentir como é bom voltar a CASA. Quanto ao país de onde vêm esqueçam-no e aproveitem para matar saudades do tempo em que as vinte e quatro horas do dia eram passada em Maçãs de Dª Maria.

Le gajó de Maçãns