sábado, dezembro 30, 2006

O Natal do Conhal.

Nesta altura festiva o MSM não poderia deixar de opinar alegremente sobre o que o Natal trouxe de especial à nossa terra e como tal merece destaque, em primeiro lugar, a iluminação que cobriu à bruta grande parte da nossa capital, pois ficou tudo muito bonito e sem piroseiras, como Pais Natal alpinistas ou musicas de natal que potenciam o suicidio, logo este ano não há candidato a levar com uma filhós nas ventas.
Em segundo lugar, o sucesso literario da obra No vagar dos tempos, de Carlos Craveiro, que até tem lugar de destaque nos escaparates dos cafés e afins, deverá ser recompensado muito em breve, segundo infromações privilegiadas do MSM, com o prémio nobel maçanense em virtude do contributo decisivo para a memória maçanense graças à compilação de muitas historias que marcaram a vivencia dos nossos antepassados e enriquecem o imaginário de todos os leitores.
Lê-se e chora-se por mais porque não cabe apenas ao MSM divulgar toda a mistica maçanense e seus respectivos episódios pitorescos, também cada maçanense deve contribuir com espirito de missão para este desígnio nacional e esperamos ansiosamente por mais iniciativas.
O Natal já la vai mas o Conhal ainda cá está, quer dizer, até que seja todo oferecido no sapatinho aos estrangeiros porque estes sim sabem que o Natal é quando um homem quiser e nada melhor do que tornar belas prendas o que outros julgam lixo ou simplesmente habitat sexual.
Ao menos que alguém tivesse olhão para o negócio e vendesse a pseudo praia fluvial à estrangeirada e com certeza que seria transformada num resort de luxo mas aquilo fede tanto que nem a varejeira pega.
A um ou dois passos do novo ano e temos pena que na nossa nação não se potencie a fundo uma festa bombante para rebentar o fogo todo à meia noite e ver burros a voar mas comprendemos que ninguém queira matar à nascença as festas das redondezas especialmente as que implicam um grande esforço financeiro para quem quer ir lá e ao mesmo tempo seja para quem organiza mais um fartote de bolos mas desta vez em honra de São Janeiro.
Em 2007 o movimento continuará a espalhar a sua magia e quem chorar que limpe o olho pois a revolução de mentalidades não tem fim e o nosso credo alimenta todos os maçanenses.
Até breve e salve-se quem puder.